segunda-feira, 10 de março de 2008

E B1 e J I de Bastuço S. João Serviram um Chá de Letras






A Escola Básica 1 e o Jardim-de-infância de Bastuço S. João do Agrupamento de Escolas Braga Oeste serviram, no período da tarde, um Chá de Letras como uma actividade da Semana da Leitura.
Esta actividade surge no âmbito do Plano Nacional de Leitura e tem como objectivos criar momentos de leitura, fomentar o gosto pela leitura e promover a interacção com a comunidade. Participaram neste evento alunos, docentes, não docentes e encarregados de educação.
Foi servido um chá a todos os alunos, docentes e encarregados de educação presentes com um pequeno poema ou pensamento. Enquanto tomavam o chá eram declamados os poemas e os pensamentos que depois eram comentados pelos presentes. Os docentes fizeram uma alusão aos livros e aos autores dos textos procurando aguçar o apetite pela leitura. Foram sugeridos momentos de leitura e lançou-se o desafio aos encarregados de educação para que durante o fim-de-semana lessem um pequeno texto ou uma história com os seus educandos.
Esta Semana da Leitura decorreu de 3 a 7 de Março onde constaram momentos de poesia, a dramatização de uma história, a elaboração de um painel gigante, a leitura do conto “A Menina do Mar” de Sophia de Mello Breyner Andresen e a visita virtual da autora à escola cujo papel foi interpretado por uma docente.
Como momento alto foi apresentado o Teatro “A Borboleta Branca” pelos alunos com necessidades especiais da Escola Básica 2/3 de Cabreiros.
As actividades propostas tiveram em conta o Ler, Escutar, Recontar, Registar, Memorizar, Ilustrar, Ordenar, Cantar e Dramatizar.
No final do chá seguiu-se a sessão de encerramento cuja palavra coube à coordenadora da escola que agradeceu a presença de todos e a forma como os alunos se envolveram nas actividades propostas, realçando a qualidade do trabalho efectuado. Os alunos fizeram uma promessa de que no futuro terão sempre um livro perto deles para aumentar os seus momentos de leitura e de magia.
Só assim farão sentido os slogans que constam do painel gigante da escola “O Livro é um Amigo” e “Ler é Sonhar”.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Semana da Leitura - Teatro da Borboleta Branca










História "A Borboleta Branca"

Era uma vez uma borboleta que era toda branquinha e cujo maior sonho era ter as asas com as maravilhosas cores do arco-íris.
Ora como todas as suas irmãzinhas eram muito bonitas e coloridas, a borboleta sentia-se muito triste, porque achava-se tão feia e sem graça.
Um dia a borboleta branca, foi ter com a sua amiga flor, que também era toda branca e puseram-se a lamentar, a grande inveja que sentiam por todas as coisas coloridas e bonitas.

FLOR: - Olá, borboleta branca como estás?
BORBOLETA: - Olá flor, estou triste.
FLOR: - Porquê?
BORBOLETA: - Porque me acho feia e sem graça. Gostava de ser colorida.
FLOR: - Eu também, sou branca e gostava de ser de outra cor.
BORBOLETA: - Já pousou em ti alguma vez uma borboleta branca como eu?
FLOR: - Não, só te conheço a ti. Sabes que vai haver um concurso de asas de borboleta?
BORBOLETA: - Como é que sabes?
FLOR: - Ouvi as outras borboletas comentarem quando pousavam em mim. Vão eleger a borboleta mais bonita de todas.
BORBOLETA: - Eu gostava de participar, mas sem cor, não tenho graça nenhuma…
FLOR: - Vê se arranjas uma maneira de ficar colorida!
BORBOLETA: - Vou pensar.

A Borboleta Branca pensou que, se comesse cenouras, podia ficar cor-de-laranja, mas como as cenouras eram grandes e duras, não as conseguiu comer.
Pensou novamente, e resolver esfregar-se num morango várias vezes até que acabou por ficar com as asas vermelhas. Ficou tão feliz por ter as asas coloridas que se foi inscrever no concurso.
No dia seguinte, caiu uma chuvinha, e a cor vermelha saiu. A borboleta ficou novamente triste. Mas como já se tinha inscrito no concurso teve que participar, mas não tinha esperança nenhuma de ganhar.
Quando chegou a hora do desfile, as borboletas puseram-se mais bonitas do que nunca, as asas lavadinhas, brilhantes, para impressionar o júri.
O girassol que era o apresentador do concurso de asas de borboleta ficou encantado com a variedade de asas… nunca tinha visto naquele jardim tantas borboletas e tão lindas!!!
GIRASSOL: - Vai ser difícil de escolher, ai vai, vai!...
Vou perguntar aos meninos que aqui estão, qual é a mais bonita?
- Esta? Esta? Esta?....

O júri reuniu, pensou, analisou e decidiu que as borboletas eram todas
muito bonitas mas que a vencedora era a mais rara e diferente de todas. Sabem qual?
GIRASSOL: - A vencedora é, é, é… A BORBOLETA BRANCA.
A borboleta branca ficou muito feliz e desistiu da ideia de ser colorida.



FIM



Os alunos com necessidades educativas especiais da E B 2/3 de Cabreiros foram fantásticos na tarefa de representar cada um o seu papel do teatro "A Borboleta Branca". Esta história foi representada para os alunos dos Jardins de Infância e Escolas do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas Braga Oeste.

Era uma história que abordava as diferenças e potenciava essas mesmas diferenças como uma mais valia. Os alunos saíram desta experiência com a autoestima elevada, foram aplaudidos pelos pares e pelos professores.





segunda-feira, 3 de março de 2008

Alunos com N.E.E. da E.B. 2/3 de Cabreiros potenciam a sua autonomia enquanto cidadãos.




Os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente da E.B. 2/3 de Cabreiros, foram almoçar num restaurante local, afim de desenvolver a sua autonomia em contextos reais.
Esta e outras iniciativas estão previstas no Plano Anual de Actividades do Departamento de Educação Especial e nos Planos Individuais de Transição dos alunos (PIT). Estes planos incluem actividades promotoras de inclusão social, e fomentam a autonomia.
O principal objectivo foi diminuir as barreiras à actividade e participação enquanto cidadãos: foram os alunos que escolheram a comida, a bebida, a sobremesa e fizeram a gestão do dinheiro que lhes foi dado previamente para pagar a refeição.
Esta questão é extremamente pertinente, porque actualmente os jovens com N.E.E. não têm a noção, nem sabem o valor do dinheiro; usam o cartão magnético na escola, não fazem compras, normalmente são os pais que administram o dinheiro por eles.
Para além da autonomia e do desenvolvimento de competências sociais, esta actividade pretendeu também, promover a inclusão educativa e social, a igualdade de oportunidades, a preparação para a cidadania, considerando os alunos numa perspectiva biopsicossocial, e só são exequíveis quando devidamente planificadas em articulação com a comunidade e encarregados de educação.
Estas práticas são extremamente importantes para chamar a atenção sobre a questão das acessibilidades, porque ainda há muitas barreiras arquitectónicas, principalmente para quem se desloca em cadeira de rodas.