segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Alunos com NEE potenciam a sua autonomia enquanto cidadãos
















Agrupamento de Escolas de Braga Oeste


Alunos com N.E.E. potenciam a sua autonomia enquanto cidadãos.



Os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente da E.B. 2/3 de Cabreiros e da E B 1 de Martim, pertencentes ao Agrupamento de Escolas de Braga Oeste, foram almoçar a um restaurante local, com o objectivo de desenvolver a sua autonomia em contextos reais.
Esta e outras iniciativas estão previstas no Plano Anual de Actividades do Departamento de Educação Especial e nos Planos Individuais de Transição dos alunos (PIT). Estes planos incluem actividades promotoras de inclusão social, e fomentam a autonomia.
O principal objectivo foi diminuir as barreiras à actividade e participação enquanto cidadãos: foram os alunos que escolheram a comida, a bebida e a sobremesa. Para além de desenvolverem a capacidade de expressar escolhas também corrigiram hábitos e comportamentos à mesa, bem como a utilização correcta dos talheres e do uso do guardanapo e servirem-se duma forma autónoma.
Quando se preparavam para pagar a refeição foi-lhes dito que a mesma era oferta da D.ª Lúcia, proprietária do referido restaurante.
Todos os alunos e docentes ficaram sensibilizados com este gesto solidário e pela forma atenciosa e amiga com que foram recebidos
Para além da autonomia e do desenvolvimento de competências sociais, esta actividade pretendeu também, promover a inclusão educativa e social, a igualdade de oportunidades, a preparação para a cidadania, considerando os alunos numa perspectiva biopsicossocial, e só são exequíveis quando devidamente planificadas em articulação com a comunidade e encarregados de educação.
Estas práticas são extremamente importantes para chamar a atenção sobre a questão das acessibilidades, porque ainda há muitas barreiras arquitectónicas, principalmente para quem se desloca em cadeira de rodas.
Esta actividade além de potenciar a autonomia foi reguladora de comportamentos socialmente correctos e proporcionou aos alunos uma vivência que dificilmente experienciariam noutros contextos.